"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixaram-nos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas." -Clarissa Pinkola Estés

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Passa

Quando tenho uma quebra de expectativa, geralmente me adapto e logo estou em outra. Não sou de me apegar a esse tipo de coisa, de criar expectativas enormes ou muito baixas, só faço isso com livros e notas.

Mas sempre te aquele momento na vida em que você planeja algo para o futuro, um futuro que começa próximo, 1, 2 anos a diante, mas que logo já tem traços para dali uns 20 anos... E antes que esse primeiro ano chegue: Bum! Acabou. Quebraram tudo, acabaram com seus planos, você começa do zero, sem chão nem segurança. Aquele papo de porto seguro? A manutenção não foi feita e o porto ruiu. 


Mas e aí? Acabou? Não, a vida continua, sempre continua. Você começa a planejar de novo e quando vê, aqueles planos de antes começam a se envolver com os novos. Eu sei que não é possível, nem de longe, que  os planos de antes se envolvam com os planos de hoje, mas acredito que o desejo é tão grande, que mesmo que seja para me iludir, eu me permito imaginar. E a imaginação vai longe, muito longe, a quilômetros de distância, com as melhores companhias que se é possível imaginar. 

A única coisa que fica são os apelidos, guardados num cantinho da mente e do coração, com saudades, de tempos que foram e que nunca virão.

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